Você provavelmente já ouviu falar sobre educação financeira, não é mesmo? Esse, afinal, é um termo bastante comum, especialmente no mundo em que vivemos onde o dinheiro é fundamental para praticamente tudo. No entanto, ao que ele se refere na prática?
Se você ainda possui dúvidas sobre o que compõe a educação financeira ou mesmo quais aspectos das suas finanças estão englobados nesse aspecto, acompanhe este artigo em que falaremos tudo sobre o assunto.
O que é educação financeira?
O primeiro passo para dominar o assunto de educação financeira é entender bem o seu conceito que nada mais é do que a arte de saber lidar com dinheiro.
Mas, como assim? Lidar com dinheiro? Exatamente! Embora praticamente qualquer pessoa saiba o que é dinheiro e que as coisas têm um custo, não são todas que sabem tomar decisões corretas em relação a isso.
O que queremos dizer é que não são poucos aqueles que se perdem quando o assunto é financeiro. Pense em uma pessoa endividada. Muito provavelmente ela acabou contraindo dívidas maiores do que as entradas provenientes dos salários ou, o que é ainda mais comum, acabou perdendo o emprego e ficou sem receitas para honrar seus compromissos.
Educação financeira também é saber gerenciar as suas finanças pessoais e tudo que as envolve. Ou seja, lidar com gastos, aprender a investir e gerenciar as vontades pessoais para compras são alguns dos aspectos que envolvem essa atividade.
Em outras palavras, portanto, aprender a tomar boas decisões com o seu dinheiro é o que faz uma pessoa educada financeiramente.
Por que a educação financeira é importante?
Agora que você já sabe o que é educação financeira, talvez fique fácil entender a sua importância para qualquer pessoa, seja ela de alto poder aquisitivo ou alguém que precisa lidar mensalmente com suas contas.
Imagine, apenas a título de exemplo, que o seu salário seja de R$5.000. Se você tem esse ganho mensal, já sabe que não pode, por exemplo, sair gastando R$6.000 em todos os meses. No longo prazo, essa conta vai acabar cobrando um preço caro: o seu endividamento.
Esse é um exemplo simples e até bobo, mas muitas pessoas não conseguem entender que o limite de gastos não pode ultrapassar o valor que é ganho. E a educação financeira é a melhor forma de aprender e evitar esse tipo de situação.
É claro que imprevistos acontecem. Você pode adoecer, precisar pagar uma conta de última hora que não estava prevista, entre outros. No entanto, pessoas educadas financeiramente também aprendem a guardar uma parte do que ganham. Assim, esses sustos não impactam totalmente as finanças como um todo.
Outro exemplo clássico é o que fazer como o dinheiro que “sobra” ao final do mês. Suponha que, durante um determinado período, mensalmente você conseguiu poupar mil reais do seu salário. E aí? O que fazer com ele? Gastar em lazer? Investir? Tomar boas decisões com o seu capital é mais um papel importante da educação financeira.
4 dicas de educação financeira para você aplicar nas suas finanças pessoais
Como você viu até aqui, a educação financeira é uma ferramenta importante para aprender a lidar com dinheiro e tomar boas decisões em relação ao próprio capital. Vamos compartilhar algumas dicas bacanas para as suas finanças pessoais.
Dica #01 • Tenha um controle rigoroso das suas finanças pessoais
Um dos maiores inimigos da educação financeira é a desorganização. Você é daqueles que usa o cartão de crédito e só espera a fatura chegar ao final do mês sem ideia do valor? Se sim, esse é um caso típico de quem pode se endividar, pois não há qualquer tipo de controle — especialmente quando as parcelas começam a somar.
Criar um controle sobre finanças pessoais não é algo de outro mundo. É, inclusive, muito fácil ter seu acompanhamento em uma planilha. O Google Sheets, por exemplo, é uma ferramenta perfeita e gratuita para quem precisar começar a ter mais disciplina sobre seus gastos.
Desta forma, é possível entender o cenário de gastos em meses futuros e ver se a corda não está começando a apertar o pescoço. Assim, fica mais fácil decidir o que fazer ao longo dos dias com o seu dinheiro.
Dica #02 • Crie objetivos financeiros
Se a desorganização é um inimigo do controle financeiro, metas e objetivos são excelentes amigos para ajudar a melhorar a sua educação financeira.
Experimente, por exemplo, criar a meta de poupar 10% do seu salário todos os meses. Portanto, se você ganha R$5.000, o objetivo passa a ser guardar R$500 mensalmente. Em um ano, essa meta já renderia R$6.000 na sua conta bancária — valor esse que pode ser utilizado para emergências futuras ou até para um presente como prêmio.
Essas metas também podem servir para aspectos específicos. Você gasta muito no cartão de crédito? Estabeleça limites pessoais, mesmo que o banco ofereça valores maiores do que o ideal para a sua realidade. Ações como essa são muito racionais e representam o aprendizado de como lidar com dinheiro (justamente o que prega a educação financeira).
Dica #03 • Saiba o valor das coisas
Quando falamos sobre educação financeira ou poupar dinheiro, isso não significa que você precise viver uma vida privada de desejos e vontades. O ideal, no entanto, é saber quando vale a pena gastar o seu suado dinheiro.
Imagine, hipoteticamente, que você queira comprar uma camiseta nova. Qual o valor justo para essa camiseta? Quarenta reais? Cinquenta reais? O importante é que você tenha em mente esse preço “justo” para determinar se vale a pena comprar quando entrar em uma loja.
Se a empresa apresenta uma camiseta custando oitenta reais, será que vale a pena fazer essa compra? O custo é muito acima do que você projetou como correto. Portanto, o ideal é não fazer essa aquisição no impulso, aprendendo a dar valor ao dinheiro. Aguarde uma oportunidade melhor e veja o impacto desse tipo de decisão no seu saldo mensal.
Dica #04 • Aprenda a investir o seu capital
Por fim, não deixe de aprender a investir. Poupar é excelente, mas você pode ganhar ainda mais dinheiro escolhendo bons investimentos para aplicar o capital. Assim, é possível fazê-lo trabalhar para você e gerar ainda mais renda para o seu mês.
Muita gente comete dois erros clássicos ao poupar dinheiro. Um deles é deixá-lo parado na conta corrente, sem a necessidade de usá-lo no curto prazo. O segundo é acreditar que enviando-o para a poupança já está investindo: existem aplicações seguras que rendem muito mais. Nos dois casos, você está deixando de ganhar mais dinheiro.
Assim, reserve um tempo para estudar um pouco sobre investimentos e quais as melhores alternativas pensando no seu perfil como trader. Você pode aprender bastante com os cursos que oferecemos em nossa plataforma. Aproveite para conhecer!