Quais são os principais tipos de fundos de investimentos?

Quais são os principais tipos de fundos de investimentos?

Os fundos de investimentos são uma modalidade de ativo que vem se popularizando cada vez mais pelo planeta. No entanto, caso você goste dessa alternativa para tentar aumentar o seu patrimônio, não basta escolher investir em um deles aleatoriamente. É preciso conhecer profundamente as suas opções antes de uma decisão.

Existem, afinal, diversos tipos de fundos de investimentos, cada um com suas regras e características. E já adiantamos que não há apenas um perfil, com cada ativo sendo mais recomendado para um público do que outro. Caso esse tema ainda seja algo complexo para você, siga a leitura que hoje explicaremos tudo sobre essa modalidade de investimento.

O que é um fundo de investimentos?

Um fundo de investimento é, em suma, uma carteira de ativos cuja formação é feita com a contribuição financeira de diversos investidores. Essa participação é dividida por meio de cotas adquiridas no Mercado Financeira, razão pela qual os investidores são chamados de cotistas.

Um bom paralelo do cotidiano para entender esse conceito é o caso de um condomínio. Suponha que você more em um apartamento. Nele, existe uma série de despesas que precisam ser pagas mensalmente como água, luz, telefone, etc. Assim, todos os moradores dividem essas despesas, permitindo que tudo funcione normalmente. Embora simples, essa analogia explica bastante sobre os fundos de investimentos.

Ao comprar cotas de um fundo, é importante mencionar que você não escolhe os ativos que farão parte da carteira dele. Toda a decisão de compra e venda é feita por um gestor especializado. Por esse motivo, é ainda mais importante que você entenda os formatos dos fundos para escolher algum alinhado com o seu perfil estratégico e não se arrepender do investimento.

Vamos então entender quais são os tipos de fundos de investimentos que você pode usar para aplicar seu capital.

Quais são os principais tipos de fundos de investimentos?

Antes de entrar nas categorias específicas dos tipos de fundos de investimentos, é preciso mencionar que as classificações são bem diversas. Você terá fundos agressivos e com alta volatilidade, enquanto outros são mais conservadores e usam basicamente da renda fixa para gerar valor aos cotistas.

Portanto, não basta dizer que você queira usar dessa modalidade de investimento para ganhar dinheiro no Mercado Financeiro. É necessário entender qual o objetivo com a aplicação e, claro, qual dos formatos é o mais recomendado para atender essa necessidade.

Além disso, verifique sempre também a forma pela qual o fundo capta recursos dos seus cotistas. Existem os fundos abertos, onde você pode comprar e vender suas cotas livremente no mercado, e os fundos fechados, modalidade em que os cotistas têm prazos para investir e uma data determinada para sua liquidação.

Fundos de Renda Fixa

O primeiro tipo de fundo de investimento que vamos aprender hoje é de renda fixa. Como o próprio nome já diz, a sua carteira vai trabalhar majoritariamente com ativos desse perfil, ou seja, de renda fixa. Mais especificamente, eles são obrigados a ter 80% do seu patrimônio nessa categoria.

Caso esse ainda seja um termo do Mercado Financeiro que você ainda não domina, esse tipo de ativo é focado em rendimentos constantes, mas pequenos, ao mesmo tempo em que são seguros a quem os elege. São exemplos desse formato títulos públicos, debêntures e CDBs.

Em suma, portanto, são ativos em que se “empresta” o dinheiro para uma instituição (sendo ela do setor privado ou mesmo o próprio governo) que devolverá futuramente com o pagamento de uma taxa de juros. A rentabilidade, no entanto, acompanha a segurança e não costuma ser das melhores.

Portanto, os fundos de renda fixa são ideias para operadores mais conservadores que desejam ver o seu capital crescer, mas não estão dispostos a lidar com muitos altos e baixos sobre o seu patrimônio.

Fundos de Ações

Na outra ponta do risco, você encontrará os famosos fundos de ações. Também como o próprio nome já indica, a sua carteira é composta na sua maior parte por ativos relacionados ao Mercado de Ações. Por regra, ao menos 67% do patrimônio deve estar alocado nessa categoria.

Como talvez você já saiba, comprar participações em empresas traz um risco completamente diferente do que se encontra na renda fixa. Aplicações dentro da renda variável podem valorizar e desvalorizar rapidamente, algo que se reflete diretamente no seu patrimônio.

Se os fundos de renda fixa são ótimos para os conservadores, eles devem evitar ter muito capital em fundos de ações que, afinal, são mais recomendados para perfis mais arrojados.

Fundos Cambiais

Outro formato bastante intuitivo está nos fundos cambiais cujo foco de trabalho é de investimentos em moeda estrangeira. A ideia é trabalhar com a valorização ou desvalorização dos mais variados câmbios.

Em função da maior liquidez, é comum que sejam usadas aquelas mais fortes no Mercado Financeiro — como o Euro e o Dólar. Além disso, podem ser compostos também por ativos de títulos públicos no exterior. Também são fundos destinados aos perfis mais arrojados, não sendo tão recomendados para quem não gosta do risco sobre o seu capital.

Fundos Multimercados

Os fundos multimercados podem agradar diferentes perfis de investidores. Isso porque a sua carteira pode ser composta por variados modelos de ativos, incluindo mesclas entre renda fixa e renda variável.

Esse tipo de fundo de investimento pode agradar em especial aos perfis moderados, encontrando a segurança da renda fixa aliada a um pouco mais de rentabilidade com os ativos de renda variável. No entanto, não há uma regra para composição de carteira. Assim, o investidor deve entender como o gestor trabalha antes de seguir com uma aplicação.

Fundos Imobiliários

Por fim, ainda temos os Fundos de Investimentos Imobiliários, os populares FIIs. Nessa categoria, também como o nome indica, os ativos são do segmento imobiliário. Eles podem ser tanto pela aquisição de imóveis físicos (os chamados fundos de tijolos), como também em títulos relacionados ao mercado (chamados de fundos de papéis).

Os FIIs que exploram imóveis físicos têm capacidade de gerar renda por meio da cobrança de aluguel dos locatários. E, o que é melhor, essa renda é isenta de Imposto de Renda para Pessoa Física. Portanto, trata-se de um benefício adicional ao cotista.

E você? Qual tipo de fundo de investimento gostou mais? Já tem sua preferência? Para encerrar, gostaríamos de convidá-lo a conhecer o nosso curso ABC do Trading, um treinamento gratuito onde compartilhamos ainda mais conceitos do Mercado Financeiro.

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